Pai, Mãe, Vida: falta das drogas da seita faz mãe de Djidja tremer na prisão
Abstinência também estaria atingindo o filho e funcionários do salão de beleza

Mariane Veiga
Publicado em: 02/06/2024 às 21:09 | Atualizado em: 02/06/2024 às 21:22
Segundo a defesa de Ademar Cardoso, irmão da ex-sinhazinha do Garantido, Djidja Cardoso, encontrada morta no dia 28 em Manaus, e da mãe, Cleusimar Cardoso, eles estão sofrendo com crises de abstinência por ketamina dentro das unidades prisionais em que estão custodiados.
Ademar e a mãe são apontados como cabeças da seita Pai, Mãe, Vida, grupo religioso investigado por uma série de crimes.
Mãe e filho estão presos há quatro dias. Eles, e outros três funcionários da rede de salões de beleza da família Cardoso, foram alvos no último dia 30 da Operação Mandrágora, deflagrada após a morte de Djidja.
Conforme a advogada de defesa, Lidiane Roque, a mãe da ex-sinhazinha vive crises mais intensas. Ela apresenta características de abstinência, como tremedeira, muito suor e ansiedade.
Um dos advogados solicitou que Cleusimar recebesse algum tratamento médico na enfermaria do presídio.
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Verônica da Costa, gerente da rede de salões de beleza da família, também estaria passando a mesma situação na unidade em que está presa.
Ademar, Cleusimar e Verônica foram os primeiros presos. Segundo a polícia, eles estavam sob efeito da droga quando foram localizados tentando fugir, na casa onde a Djidja foi encontrada morta, no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus.
Também estão presos Claudiele Santos da Silva e Marlisson Vasconcelos Dantas, suspeitos de participar da seita que realizava rituais em que promoviam o uso indiscriminado de ketamina, droga sintética de uso humano e veterinário, conforme a investigação.
Ainda de acordo com a polícia, os cinco presos responderão por 13 crimes.
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Foto: reprodução