Familiares vão à Justiça para obrigar viúva a enterrar ‘Passarão’
A viúva do empresário "Passarão", que faleceu há três meses, não cumpriu o desejo de sepultamento do marido.

Diamantino Junior
Publicado em: 23/08/2023 às 14:25 | Atualizado em: 23/08/2023 às 14:25
Decorridos mais de três meses do falecimento do milionário empresário José Ferreira de Oliveira, o “Passarão”, as cinzas do corpo ainda não foram sepultadas, como era desejo dele.
“Passarão” morreu no dia 16 de maio, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e foi cremado na madrugada do dia seguinte.
A ordem partiu da viúva, Erisvanha Ramos, o que causou indignação nos irmãos e filhos do empresário porque sequer foram chamados para prestar as últimas homenagens.
As cinzas do empresário foram entregues para a viúva, que até hoje as manteria em sua própria casa. Dessa forma, ela estaria desrespeitando o desejo do falecido de ser enterrado junto ao pai e irmão no cemitério da Colônia Antônio Aleixo.
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Uma das irmãs de “Passarão” teria reclamado que a viúva escondeu dos familiares a doença que levou à morte do empresário, após longo período de internação em hospital.
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Como resultado, os advogados dos familiares e herdeiros vão ingressar na Justiça para obrigar Erisvanha a enterrar os restos mortais. Ela, que também é advogada, deve ter conhecimento que a lei manda que o último desejo do falecido é para ser respeitado.
Foto: reprodução/internet