PetrĂ³leo: impacto ambiental mĂ¡ximo na foz do Amazonas, prevĂª Ibama
O cĂ¡lculo feito pelo Ă³rgĂ£o ambiental prevĂª o comprometimento de Ă¡reas ainda desconhecidas.

Da RedaĂ§Ă£o do BNC Amazonas
Publicado em: 31/01/2024 Ă s 11:05 | Atualizado em: 31/01/2024 Ă s 11:05
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenovĂ¡veis (Ibama) prevĂª grau de impacto ambiental mĂ¡ximo do projeto de exploraĂ§Ă£o de petrĂ³leo na bacia da Foz do Amazonas.
Segundo divulgou a Folha/Uol, isso jĂ¡ atingiu alta magnitude do impacto negativo, influĂªncia em biodiversidade formada por espĂ©cies ameaçadas de extinĂ§Ă£o.
Ao mesmo tempo, o cĂ¡lculo feito pelo Ă³rgĂ£o ambiental prevĂª o comprometimento de Ă¡reas ainda desconhecidas.
De acordo com a publicaĂ§Ă£o, a perfuraĂ§Ă£o do chamado bloco 59, planejada pela Petrobras e pelo governo Lula (PT) para 2024, teve um grau de impacto ambiental calculado em 0,5%.
Dessa maneira, a escala varia de 0 a 0,5%, conforme a legislaĂ§Ă£o vigente —o Ăndice, portanto, atingiu o mĂ¡ximo possĂvel.
Em sĂntese, os principais componentes do indicador tambĂ©m foram definidos em seus valores mĂ¡ximos, o que levou ao Ăndice de 0,5%.
Referindo-se, portanto, a magnitude dos impactos, biodiversidade, persistĂªncia dos impactos e comprometimento de Ă¡rea prioritĂ¡ria.
Conforme a Folha, a Petrobras nĂ£o respondeu aos questionamentos da reportagem.
Nesse sentido, o grau de impacto Ă© calculado pelo Ibama para definiĂ§Ă£o do valor a ser pago como compensaĂ§Ă£o ambiental.
Ou seja, em caso de empreendimentos de grande porte como a perfuraĂ§Ă£o de um poço de petrĂ³leo.
Assim, a legislaĂ§Ă£o determina que uma compensaĂ§Ă£o deve ser feita, com repasses de recursos a unidades de conservaĂ§Ă£o federais, por exemplo.
Como resultado, a Petrobras recorre contra a decisĂ£o e, em discurso alinhado ao do governo Lula, planeja prospectar petrĂ³leo nesse ponto da costa amazĂ´nica ainda em 2024.
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Arte: AgĂªncia CĂ¢mara/Fonte: PetrĂ³leo Hoje