A Polícia Federal (PF) afirmou em laudo que garimpo ilegal e desmatamento causaram a mudança da cor nas águas do rio Tapajós, em Alter do Chão.
A região está localizada entre os municípios de Santarém e Itaituba, onde estão as praias conhecidas como “Caribe amazônico”.
Conforme o g1, os investigadores da PF comparam imagens de satélite registradas entre julho de 2021 e janeiro de 2022.
Sobretudo, o material, segundo os peritos, mostra um “aumento drástico” na quantidade de sedimento nas águas.
Além disso, os peritos afirmam que essa sedimentação aconteceu principalmente por causa do desmatamento nas margens dos rios Jurema e São Manuel, afluentes do Tapajós.
Desse modo, a PF estima que os garimpeiros tenham despejado cerca de 7 milhões de toneladas de rejeitos no Tapajós.
Foto: Reprodução/vídeo
Dessa maneira eles escreveram no laudo:
“O desmatamento que ocorre nas margens dos rios citados favorece a lixiviação de material arenoso, argiloso e siltoso. Esses elementos são carreados até os corpos hídricos onde os sedimentos mais finos costumam ficar em suspensão por mais tempo percorrendo longas distâncias”.
Contudo, PF ainda não analisou a qualidade da água, mas os investigadores alertam para o risco da presença de produtos químicos no rio, como mercúrio e cianeto.
Por exemplo, os garimpeiros utilizam esses materiais no processo de extração de minérios.
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