PF investiga se teve financiadores do Amazonas a atos golpistas

Em Manaus, golpistas de Bolsonaro ficaram pelo menos 70 dias em acampamento estruturado em frente ao Exército

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Publicado em: 28/04/2023 às 13:59 | Atualizado em: 28/04/2023 às 13:59

Uma das linhas de investigação da Polícia Federal sobre os atos golpistas que depredaram a área central de Brasília no dia 8 de janeiro indica a atuação de pequenos financiadores regionais. Juntos, de forma simultânea, eles teriam viabilizado a ação dos vândalos.

Segundo investigadores, isso explica o fato de até agora a Polícia Federal não ter identificado grandes financiadores que custearam os acampamentos em frente a quartéis militares e o envio das caravanas ao Distrito Federal, por exemplo.

Com o andamento da investigação, a PF deve vasculhar todos os estados do país, que até mesmo pode chegar ao Amazonas. Em Manaus, por exemplo, foram pelo menos 70 dias, em que apoiadores de Jair Bolsonaro pediram intervenção militar em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA).

Pessoas ligadas à investigação avaliam que, com as provas colhidas até agora, pode ser que esses grandes financiadores não existam.

Segundo essa linha de apuração, a logística para os atos golpistas de janeiro foi viabilizada de forma simultânea por financiadores regionais , que deram logística e suporte para o transporte e a atuação dos grupos golpistas que depredaram o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso naquele dia 8.

Pessoas ligadas à investigação avaliam que, com as provas colhidas até agora, pode ser que esses grandes financiadores não existam.

Segundo essa linha de apuração, a logística para os atos golpistas de janeiro foi viabilizada de forma simultânea por financiadores regionais , que deram logística e suporte para o transporte e a atuação dos grupos golpistas que depredaram o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso naquele dia 8.

Reunidos, esses “patrocinadores” teriam conseguido gerar a mobilização de um grande número de pessoas, necessária para viabilizar os atos.

A atuação dos “mentores intelectuais”, dos financiadores e dos próprios vândalos será investigada também pela CPI criada nesta semana pelo Congresso Nacional.

Leia mais na matéria de Camila Bomfim no G1

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil