O presidente da República, Lula da Silva (PT) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, assinaram nesta semana o decreto que cria o Plano Amazônia: Segurança e Soberania.
O plano possui investimento de R$ 2 bilhões, com recursos do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
Tais recursos são para a implantação de estruturas e compra de equipamentos de segurança para os estados.
Entre os objetivos programa está o fortalecimento da presença do Estado na região amazônica, com o combate a crimes ambientais.
Além da promoção da preservação ambiental com ações de segurança pública que observem as necessidades e especificidades dos estados da Amazônia Legal.
“A ação na Amazônia é um desafio nacional. Indicadores de violência cresceram na Amazônia e combater o narcogarimpo e o narcotráfico na Amazônia é proteger o Brasil, é fazer com que o Brasil combata o desmatamento ”, disse Dino.
Base em Manaus
De acordo com o ministro da Justiça, o ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e BNDES estão ajudando na implementação de 34 novas bases na Amazônia brasileira, sendo 28 terrestres e seis fluviais.
Assim como dois centros, um de cooperação policial internacional e o outro de operações Ambientais, em Manaus.
“Com isso, vamos ampliar a presença das forças de segurança na Amazônia brasileira, pois, com todos esses órgãos e ações teremos, viaturas, armamentos, helicópteros, caminhonetes e lanchas blindadas”.
E prosseguiu Dino:
“Tudo isso para buscamos uma integração mais próxima com as polícias estaduais e assim melhorar o desempenho no combate aos crimes”.
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Redução do desmatamento
De acordo com o ministro, as medidas do plano vão contribuir para a redução da taxa de desmatamento ilegal e do número de crimes ambientais na região.
A atuação será em uma área que compreende 58% do território brasileiro e que faz fronteira com sete países.
A iniciativa é construída com a participação do Ministério da Defesa e dos nove estados que compõem a Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins).
Foto: Jamile Ferraris/Ministério da Justiça