PM reforça PRF para retirada de caminhoneiros de ato na BR-174

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), por volta de 11h30, estava tendo muito trabalho para convencer os caminhoneiros a deixar o km 2 da BR-174 (Manaus-Boa Vista). Os dois sentidos da pista, sem acostamento, estavam ocupados por caminhões, que tentavam interromper o fluxo de veículos. Por volta das 12h, viaturas da Polícia Militar chegavam ao local […]

25/05/2018 12:25

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), por volta de 11h30, estava tendo muito trabalho para convencer os caminhoneiros a deixar o km 2 da BR-174 (Manaus-Boa Vista). Os dois sentidos da pista, sem acostamento, estavam ocupados por caminhões, que tentavam interromper o fluxo de veículos.

Por volta das 12h, viaturas da Polícia Militar chegavam ao local para reforçar o trabalho da polícia federal. Caminhões continuavam estacionados em uma das pistas da BR-174

Edmilson Aguiar, líder dos caminhoneiros, acusou a Polícia Rodoviária de tumultuar o movimento.

No mesmo instante era registrado clima de tensão na saída da estrada de acesso à Refinaria de Manaus (Reman), na zona leste da capital. Os organizadores do movimento de greve dos caminhoneiros liberaram caminhões-tanques para abastecer os ônibus do transporte coletivo, mas motoristas de táxis e de aplicativos tentavam impedir.

As informações foram dadas pelo programa “Alô Amazonas”, da TV A Crítica.

Governo autoriza emprego das Forças Armadas

Após a paralisação de caminhoneiros continuar mesmo com o governo anunciando um acordo para suspender a greve, foi autorizado o uso das Forças Armadas para desobstrução das estradas.

A decisão de usar o Exército foi tomada em reunião de emergência feita na manhã desta sexta, dia 25, em Brasília. O governo já trata a situação como um locaute, quando empresários incentivam a disrupção de um setor econômico para tentar auferir vantagens, o que é ilegal.

De acordo com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, de nove entidades em greve, a única que não assinou foi a União Nacional dos Caminhoneiros.

Segundo a Folha, inicialmente, o Ministério da Segurança Pública defendia que um desbloqueio fosse feito pelas polícias estaduais e a Rodoviária Federal.