Prefeitura paga auxílio-aluguel das famílias afetadas pela cheia

Neuto Segundo
Publicado em: 17/06/2019 às 16:18 | Atualizado em: 17/06/2019 às 16:20
A prefeitura de Manaus disponibilizará auxílio-aluguel às famílias afetadas pela enchente do rio Negro, a partir da próxima terça-feira, dia 18.
O processo de entrega das guias de liberação de pagamento da primeira parcela, no valor de R$ 300, é coordenado pela Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), em parceria com a Defesa Civil do município e beneficiará 1.892 famílias. O valor total do benefício é de R$ 600, parcelado em duas vezes.
O atendimento foi dividido por bairro e ocorrerá nos dias 18 e 19, das 8h às 16h, na sede da Semasc, localizada na avenida Ayrão, esquina com a rua Ferreira Pena, Centro. Para retirada da guia de liberação, o cadastrado deve estar de posse de documento oficial com foto (RG, CNH, Passaporte, CTPS) e CPF.
“A preocupação do prefeito Arthur Virgílio Neto, diante desse fenômeno da natureza, que ocorre todos os anos, é de possibilitar o auxílio-aluguel para essas famílias que foram cadastradas pela Prefeitura de Manaus, no início de abril, prevendo que o rio atingisse a cota emergencial acima de 29 metros. Queremos que essa população saia da área de alagação, até que as águas baixem”, explicou Conceição Sampaio.
Os cadastrados dos bairros Aparecida, Betânia, comunidade do Céu (Centro), Colônia Antônio Aleixo, Compensa, São Geraldo, Tarumã, Santo Antônio e São Jorge serão atendidos no dia 18. Já os cadastrados dos bairros Puraquequara, Presidente Vargas, Mauazinho, Raiz e Educandos serão atendidos no dia 19.
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Outras medidas
Com a cota do rio Negro ultrapassando a previsão do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), que era de 29,33 metros, a prefeitura intensificou a construção de pontes provisórias nas áreas atingidas pela cheia, como nos bairros São Jorge e Centro, para reforçar as passagens que dão acesso aos moradores e comerciantes. Em paralelo, o órgão também conclui a formalização do pedido de ajuda humanitária ao governo federal.
Foto: Semcom