Prefeitura encerra hospital de campanha e local volta a ser escola

O hospital foi implantado em apenas quatro dias, durante o pico de casos do novo coronavírus em Manaus

Mariane Veiga

Publicado em: 24/06/2020 às 08:00 | Atualizado em: 23/06/2020 às 21:34

A Prefeitura de Manaus encerrou nesta terça (23) as atividades do hospital de campanha que foi criado emergencialmente para pacientes do coronavírus (ccovid-19). Agora, a estrutura é preparada para voltar a ser uma escola.

De acordo com o órgão, foram 71 dias de funcionamento, resultando na recuperação de 611 pacientes, o que representa 81% de êxito no tratamento no espaço.

“Salvamos vidas no hospital e vamos continuar salvando vidas nessa escola que funcionará como casa do saber e do entendimento. Agradeço aos parceiros que me ajudaram a montar e dirigir esse espaço, que salvou muitas vidas, tanto da capital quanto do interior. É um sentimento de saudade e de dever cumprido”, disse o prefeito Arthur Neto (PSDB).

O hospital foi implantado em apenas quatro dias nas dependências de um Centro Integrado Municipal de Educação (Cime) e foi inaugurado no dia 13 de abril, durante o pico de casos do novo coronavírus em Manaus.

De lá para cá, 757 pacientes deram entrada no espaço, registrando 611 altas médicas e 146 óbitos, sendo a unidade hospitalar com menos mortes durante a pandemia.

Além dos pacientes da capital, o hospital de campanha também atendeu pessoas oriundas do interior do estado, como Itacoatiara, Manacapuru, Parintins, Nova Olinda do Norte e Iranduba.

Além disso, durante suas atividades, destinou alas exclusivas para pacientes indígenas. Ao todo, 29 de diferentes etnias receberam tratamento no hospital e saíram curados.

 

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Foto: Márcio James/Semcom