Preso famoso professor de cursinho por estupro crônico de três irmãs

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 22/07/2019 às 17:45 | Atualizado em: 22/07/2019 às 17:46
Segundo a Polícia Civil, o professor de língua portuguesa João Batista Silva, de 66 anos, praticou estupro crônico, durante anos, contra três irmãs, vulneráveis, desde a adolescência delas. A mais velha tem hoje 19 anos.
João Batista ficou conhecido no Amazonas pelas dicas de português para vestibulandos em caderno publicado por jornal de Manaus. Durante anos também dava essas aulas pela TV.
Ele foi preso próximo à sede da Secretaria de Educação (Seduc), em Manaus, onde era contratado terceirizado.
Segundo a polícia, as investigações sobre o suspeito começaram no início do mês, depois que essa irmã mais velha registrou na delegacia um boletim de ocorrência.
À polícia, a jovem contou que João Batista abusou também de suas irmãs, deficientes mentais, de 14 e 15 anos. Além do professor, as três foram abusadas ainda pelo sargento da reserva da Polícia Militar Antônio Joselito Coutinho Viana, de 53 anos, disse a jovem à polícia.
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Abuso de vulneráveis
Ela foi a primeira que conheceu João Batista, ainda com 13 anos, quando foi levada por ele das ruas, onde era pedinte, para afazeres domésticos em sua casa, onde começaram os abusos sexuais.
Em seguida, o professor investiu contra duas irmãs menores da jovem. Elas eram estupradas em um prédio no centro de Manaus, onde funciona cursinho preparatório em que ele dava aulas.
“É realmente um caso de abuso sexual crônico, tendo como vítimas três meninas da mesma família. Uma agora com 19 anos, e as outras com 14 e 15 anos. As duas menores de idade são pessoas com deficiência intelectual”, disse a delegada Joyce Coelho.
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Prisão por ordem judicial
Titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), ela realizou hoje, dia 22, a operação Kori, que prendeu o professor e o sargento.
A prisão foi por ordem judicial do último dia 18 e a polícia vai acusar os dois à Justiça pelos crimes de estupro de vulnerável, satisfação de lascívia e favorecimento à prostituição.
Foto: Alailson Santos/Polícia Civil