“Sala Rosa” de hospital em Manaus fica sem paciente pela primeira vez
A queda de pacientes é observada em toda a rede de urgência e emergência da capital, segundo a Secretaria de Saúde (Susam)

Ferreira Gabriel
Publicado em: 28/05/2020 às 19:09 | Atualizado em: 28/05/2020 às 19:09
A segunda “Sala Rosa” do hospital 28 de Agosto, em Manaus, estava vazia hoje (28) após mais de 60 dias de intensa atividade por conta do coronavírus (covid-19). Por causa disso, camas, colchões e cadeiras foram retirados para lavagem e os aparelhos de atendimento desligados.
De acordo com o governo, o espaço vai passar por manutenção de infraestrutura. Sobretudo com pinturas e reparos.
“Há um fato: temos registrado queda na procura pelo hospital; daí porque estamos fazendo manutenção e deixando tudo pronto para toda e qualquer necessidade”, disse a diretora do hospital, Alessandra dos Santos.
De 80 leitos de duas “salas rosas” do 28, hoje há 14 ocupados. Em dois andares do hospital reservados para pacientes do coronavírus. Estes, portanto, com 108 leitos, há 27 vazios.
Na UTI, de 52 leitos existentes, há 14 vazios.
Outros bons exemplos
A queda de pacientes é observada em toda a rede de urgência e emergência da capital, segundo a Secretaria de Saúde (Susam).
No hospital João Lúcio, uma enfermaria de onze leitos para pacientes de coronavírus foi devolvida ao atendimento normal.
De 65 internados no dia 1º de maio, sendo 14 em UTI, ontem (27), esse número era de 31 pacientes, com os 14 leitos de UTI ainda ocupados.
Nos SPA e UPA (serviços e unidades de pronto-atendimento), o número de entradas de infectados pelo vírus também vem caindo.
A taxa de ocupação das salas de emergências caiu de 72%, índice registrado em 1º de maio, para 19% ontem.
Foto: Divulgação/Secom
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