Seca deixa Amazonas e leva prejuízo para rios do Maranhão

Maior seca dos últimos 10 anos atinge região da baixada maranhense e a estimativa é que pelo menos cinco toneladas de peixes tenham morrido

28/12/2023 20:36

A seca severa histórica que atinge o Amazonas chegou também à Baixada Maranhense, região que compreende mais de 20 municípios do Maranhão. A estiagem é considerada a maior dos últimos 10 anos.

A situação tem causado transtornos e afetado a população local já que muitos lagos e lagoas secaram e com isso, milhares de peixes morreram.

A estimativa dos pescadores da área é que, nos últimos dias, pelo menos cinco toneladas de peixes tenham morrido devido a seca no Lago de Itans, em Matinha, cidade a 222 km de São Luís.

O lago possui uma área de 4 km² e é um dos mais importantes da Baixada Maranhense, região conhecida por grandes planícies baixas que, na estação chuvosa, formam grandes lagoas.

Rondônia: seca no rio Madeira se alonga e governo decreta emergência

Rio Negro caminha para 18 m e deixa estado de seca, diz SGB

Dessa maneira, após seis meses de estiagem, o que era um lago se transformou em um córrego.

Sem água e oxigênio suficientes, associado com as altas temperaturas em Matinha, os peixes agonizam em busca de ar.

Com isso, milhares de peixes acabaram morrendo e em meio ao material apodrecido, os pescadores retiram os que ainda estão vivos.

A seca do lago e a morte dos peixes impactam na economia e a subsistência das comunidades que vivem na área.

Foto: reprodução

Participe da nossa comunidade no WhatsApp e seja o primeiro a receber as notícias do BNC Amazonas!

Participar

Seca deixa Amazonas e leva prejuízo para rios do Maranhão

Maior seca dos últimos 10 anos atinge região da baixada maranhense e a estimativa é que pelo menos cinco toneladas de peixes tenham morrido

Prefeito faz Isabelle embaixadora do festival de boi de Parintins

Ianomâmis: militares armam bases para apertar cerco a garimpeiros

Indígenas brasileiros e venezuelanos unidos contra garimpeiros

Abril indígena: governo avança na 1ª universidade dos povos originários