O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (22) que distribuiu 2,2 milhões de seringas e agulhas para ajudar na vacinação contra Covid-19 no Amazonas.
Sobre novas doses do imunizante, nenhuma informação oficial. Há uma promessa do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, de entregar novas doses nesta terça-feira (23) quando chegará ao país a primeira remessa da vacina de Oxford/AstraZeneca.
“Do total de insumos distribuídos ao gestor local do estado, 1,1 milhão foram de seringas e 1,1 milhão foram de agulhas, como consta no painel de distribuição de seringas e agulhas, dentro da plataforma LocalizaSUS”, divulgou o Ministério da Saúde.
Além das agulhas e seringas, o ministério informou que já entregou ao estado 650 ventiladores pulmonares, 555.620 doses de vacinas e R$ 2,22 bilhões ao orçamento local em repasse financeiro de rotina e para o combate à Covid-19.
Na plataforma LocalizaSUS, consta ainda que a pasta habilitou no Amazonas 259 leitos, entregou 399,73 mil testes e 7,47 mil Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
“O Ministério da Saúde tem centralizado a aquisição de insumos, EPI e ventiladores pulmonares, como apoio estratégico aos estados durante a pandemia”, diz a nota.
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Grupo acima de 50 anos
Com base na promessa do ministro Pazuello, a Prefeitura de Manaus havia anunciado que iria iniciar nesta segunda a vacinação de pessoas do grupo etário de 50 a 69 anos, mas cancelou por falta de doses.
“Temos que fazer a vacinação em massa e, nesse primeiro momento, vamos vacinar todos acima de 50 anos. Vamos antecipar as vacinas para o Amazonas, sem tirar nada dos outros estados”, disse na ocasião o ministro.
Segundo a Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou que seria organizada uma força-tarefa com o governo do Amazonas, prefeituras, Ministério da Defesa e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para, além dos postos oficiais, a vacina ser levada aos bairros e às comunidades mais distantes do interior.
“A estratégia é atingir as partes mais distantes do centro de Manaus, não só nos polos de vacinação”, afirmou Pazuello.
Foto: Dhyeizo Lemos/Semcom