Parte da bancada que o presidente Bolsonaro (PL) está montando em Brasília, caso se reeleja em 30 de outubro, esteve representada em Manaus nos eventos de campanha na última terça-feira (11). Entre ela, a indígena Sílvia Waiãpi, eleita deputada federal pelo Amapá.
No encontro “Mulheres do Brasil”, comandado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro, estiveram presentes a senadora eleita pelo Distrito Federal, Damares Alves (Republicanos).
Além disso, também compareceram as deputadas Bia Kicis (União Brasil-DF) e Sílvia Waiãpi (PL-AP).
Waiãpi é uma das cinco parlamentares indígenas eleitas em 2022.
É também a única do campo ideológico de direita que apoia Bolsonaro.
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Peregrinação
De acordo com o assessor especial do governo, Edwin Schroder, a eleição de Sílvia Waiãpi é importante para os indígenas do Brasil.
Por isso, segundo ele, é preciso fazer uma peregrinação para desmistificar que o presidente Bolsonaro não gosta de índio.
Organizações indígenas e entidades que defendem os povos originários afirmam que nunca houve um governo no país que mais trouxe prejuízos aos indígenas e ao meio ambiente.
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Prova ao contrário
A deputada Sílvia Waiãpi foi questionada sobre essas críticas e afirmações. E ela disse o seguinte:
“As pessoas querem porque querem criar uma falsa ideia de que Jair Messias Bolsonaro odeia mulheres e odeia indígena. Mas, eleita para a Câmara dos Deputados, vou demonstrar e provar que ele sempre esteve ao lado dos povos indígenas”, declarou a parlamentar bolsonarista.
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São Gabriel da Cachoeira
O assessor especial do governo Bolsonaro, Edwin Schroder, informou que brevemente Sílvia Waiãpi, do Estado do Amapá, fará uma visita a São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, para conhecer a região da Cabeça do Cachorro.
O alto Rio Negro é uma das regiões, não somente do Estado do Amazonas, mas da Amazônia em geral, onde está a maior localização de terras e de populações indígenas.
Foto: Divulgação