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Rio Solimões, AM: contratos de R$ 280 milhões assinados, dragagem vai começar

Contratos de R$ 280 milhões para dragagem do rio Solimões são assinados, com serviços em três trechos visando minimizar os impactos da seca no Amazonas.

Antônio Paulo , do BNC Amazonas em Brasília

Publicado em: 19/09/2024 às 13:37 | Atualizado em: 19/09/2024 às 13:37

O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, assinou nesta quinta-feira (19/9) os últimos contratos para dar início às obras de dragagem e sinalização náutica em três trechos do rio Solimões, no Amazonas.

Com investimentos de cerca de R$ 280 milhões do governo federal, as ações têm por objetivo minimizar os impactos da seca que assola grande parte dos rios no estado.

Os trechos que tiveram o contrato assinado para realização de dragagem no rio Solimões são:

– Coari-Codajás

– Benjamin Constant-São Paulo de Olivença

– Tabatinga-Benjamin Constant

As obras, conforme o ministro, deverão ser iniciadas “nos próximos dias”, sem ser preciso na data.

Na semana passada, em Manaus, o ministro Costa Filho assinou, ao lado do presidente da República, Lula da Silva, a ordem de serviço para dragagem no rio Amazonas, no trecho de 200 quilômetros entre Manaus e Itacoatiara.

A medida, anunciada nesta quinta-feira, é para garantir a navegabilidade segura de produtos que são transportados por meio dos rios do estado e impedir o desabastecimento na região.

Costa Filho afirmou que o governo federal tem realizado um trabalho fundamental para amenizar os impactos causados pela grave crise climática, que atinge não só a região Norte, mas todo o Brasil.

“Estamos felizes em anunciar o maior volume de investimentos em dragagens da história do estado do Amazonas e toda a região. E pela primeira vez, estamos fazendo uma licitação que vai contemplar cinco anos de execução”.

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Investimento

Na soma dos contratos específicos de dragagem de rios, o aporte do governo federal será de, aproximadamente, R$ 500 milhões, que vale para realização de serviços para os próximos cinco anos.

Isso, de acordo com o ministro, vai dar mais previsibilidade ao setor produtivo fazer seus investimentos, porque as dragagens serão executadas e garantirão a navegação nos rios.

Planejamento

Conforme o ministro, nos últimos anos as dragagens foram feitas de maneira emergencial e sem planejamento.

“Agora, nós teremos previsibilidade para ajudar o setor produtivo no escoamento da produção e fazer com que a população possa também viajar pelos rios de toda a região sem ter prejuízos na mobilidade da navegabilidade”.

Além de Costa Filho, também participaram da assinatura dos contratos o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Fabricio Galvão, e o diretor de Infraestrutura Aquaviária, Erick Moura.

*Com informações do Ministério dos Portos e Aeroportos.

Foto: Dnit/divulgação