O tenente da Polícia Militar Dilson Castro distribuiu vídeos personalizados nas redes sociais para se defender da acusação de invadir condomínio em Manaus. Além de servidor público, ele é também comerciante, dono de café regional.
Conforme notícia que circulou neste domingo (12), Castro usou uma viatura da Casa Militar do Governo do Estado em interesse particular. Ele, conforme o G1, teria perseguido clientes de seu estabelecimento até o condomínio residencial destes.
De acordo com ele, seu objetivo era fazer cobrança de despesa que os clientes teriam se negado a pagar. E tudo por um pão com tucumã que o restaurante cobrava, mas não teria servido. O total da despesa foi de R$ 280, segundo o militar.
O tenente, em dois vídeos, não nega que tenha ido atrás dos acusados. Contudo, se defende dizendo que, como policial militar, é agente da lei 24 horas.
E, dessa maneira, deu voz de prisão em flagrante ao homem que conduzia os demais clientes, aparentemente mulheres da família. “Ele cometeu vários crimes”, afirmou o policial.
Estabeleceu-se, assim, uma polêmica e batalha de versões que deve acabar na Justiça. O tenente PM afirmou que ia registrar a ocorrência em delegacia de polícia e o líder dos clientes, que Castro procure seus direitos.
Leia mais
Versão de defesa
De acordo com os vídeos, o militar sentiu necessidade de dar sua versão sobre o episódio porque considera que está sendo injustamente criticado.
“Estou errado? Sou o criminoso?”, questionou, afirmando que o Brasil vive inversão de valores.
Em um segundo vídeo, Castro acrescenta que tomou essa atitude como defensor dos comerciantes, como ele.
Veja vídeos do tenente
Vídeo 1
Vídeo 2
Foto: reprodução/vídeo