Univaja busca em Brasília mais segurança no Vale do Javari
Representantes dos indígenas foram buscar apoio de deputados, senadores e ministros de tribunais superiores ao seu objetivo de pacificar a região

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 20/06/2022 às 18:12 | Atualizado em: 21/06/2022 às 11:36
A Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari) começa, nesta segunda-feira (20), uma articulação em Brasília para pedir por mais segurança na região do Vale do Javari, no Amazonas.
A entidade terá encontro com parlamentares da Câmara e do Senado, e vai buscar dialogar com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e com o Supremo Tribunal Federal (STF).
Os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips estão na pauta da organização.
Ao g1, o assessor jurídico da Univaja, Eliésio Marubo (foto), disse que as articulações iniciais serão com a Câmara e o Senado, onde comissões vão investigar os assassinatos e a situação vivida no Vale do Javari, segunda maior terra indígena do país e que concentra mais de 6 mil indígenas.
“A partir de hoje, Beto Marubo e a nossa equipe de articulação já estão atuando nas Comissões do Senado e da Câmara. Nesta segunda, já tem uma reunião na Câmara e, nesta terça, vamos ajustar com o Senado. Estamos pedindo aprovação de nomes de autoridades para serem ouvidas. Também é necessário ouvir a Univaja”, disse Marubo.
A organização também quer um encontro com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Além de tratar sobre o “caso Bruno e Dom”, a Univaja busca abordar outros conflitos na região do Vale do Javari.
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A Univaja faz uma articulação para ser recebida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux.
A organização, que já ingressou com uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), quer que alguns pedidos feitos na peça sejam analisados de forma urgente pela corte constitucional.
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Foto: Avener Prado/Agência Pública