Vacina da gripe será ofertada o ano todo para criança, gestante e idoso

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação contra influenza de forma permanente reforça a estratégia de imunização e se soma a outras mudanças para 2025

Ednilson Maciel

Publicado em: 06/03/2025 às 12:20 | Atualizado em: 06/03/2025 às 12:20

A partir da segunda quinzena deste mês, as salas de vacinação de todo o país vão disponibilizar ao longo do ano, não apenas em campanhas sazonais, a vacina da gripe para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação contra influenza de forma permanente reforça a estratégia de imunização e se soma a outras mudanças para 2025.

Entre elas, a ampliação do período para aplicação da vacina contra rotavírus e a substituição das doses de reforço da vacina oral contra poliomielite por uma dose inativada.

No combate à poliomielite, o esquema vacinal e o reforço passam a ser exclusivamente com a vacina inativada (VIP), que é injetável.

Já a vacina contra o rotavírus teve o período para aplicação das doses ampliado: agora, a primeira dose, indicada aos dois meses de idade, pode ser administrada até os 11 meses e 29 dias; enquanto a segunda dose, indicada aos quatro meses, poderá ser aplicada até os 23 meses e 29 dias.

A pasta informa ainda que outros grupos continuarão a receber o imunizante em estratégias especiais, incluindo profissionais da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências, dentre outros.

No caso da vacina contra a covid-19, o ministério diz que a imunização também faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de seis meses a menores de 5 anos de idade, idosos e gestantes.

“A vacinação dos demais grupos especiais a partir de 5 anos de idade será realizada periodicamente em qualquer sala de vacina, sendo a cada seis meses para imunocomprometidos e a cada ano para os demais grupos”, diz nota da pasta.

Os grupos a que se refere a pasta são:

  • pessoas vivendo em instituições de longa permanência;
  • indígenas;
  • ribeirinhos;
  • quilombolas;
  • puérperas (aquelas não vacinadas durante a gestação);
  • trabalhadores da saúde;
  • pessoas com deficiência permanente;
  • pessoas com comorbidades;
  • pessoas privadas de liberdade;
  • funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
  • e pessoas em situação de rua.

Para a população geral entre 5 e 59 anos, e aqueles que nunca receberam nenhuma dose, a recomendação é de uma dose de vacina para a doença.

O ministério diz também que as mudanças foram implementadas com base em evidências científicas e ampliam a proteção contra doenças imunopreveníveis, garantindo um acesso mais abrangente e eficaz às vacinas.

*Com informações da Ascom/Ministério da Saúde.

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