Os dois “deputados policiais” do Amazonas se dividiram na votação da PEC 186/19 que trata do auxílio emergencial e do corte de despesas públicas ocorrida na tarde desta quarta-feira (10).
Na votação do destaque 14, do PT, tratando dos “gatilhos” para os estados e municípios, com a proibição do aumento de salários de todos os servidores públicos, incluindo os da segurança pública, o deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM) votou “sim” para manter o texto sem alterações e o Delegado Pablo (PSL-AM) se absteve na votação.
Com o apoio de seis dos oito parlamentares amazonenses, o governo obteve 319 votos para manter o texto do relator Daniel Freitas (PSL-SC). Quiseram mudar a proposta 181 deputados, incluindo José Ricardo (PT-AM).
Acordo para promoções
Após a votação de todos os destaques, o plenário da Câmara deverá votar o segundo turno da PEC Emergencial ainda nesta quarta-feira.
Nessa fase, houve acordo dos partidos e líderes para excluir do texto, em segundo turno, as promoções e progressões de todos os servidores públicos do alcance dos gatilhos. Agora, é esperar para ver se o acordo será cumprido.
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Derrota do governo
Mais cedo, o governo sofreu uma derrota. a Câmara dos Deputados retirou da PEC Emergencial o trecho que acabava com repasses obrigatórios de recursos a fundos, despesas e órgãos específicos.
Após aprovar o texto-base da proposta em primeiro turno, na madrugada de hoje (10), os parlamentares votam propostas de mudança no texto.
A mudança aprovada foi feita pelo PDT e eram necessários 308 dos parlamentares governistas para que a proposta não fosse alterada. Entretanto, a base governista conseguiu 302 votos.
A PEC 186/2019 cria medidas de controle dos gastos públicos e autoriza o pagamento de até R$ 44 bilhões por meio do novo auxílio emergencial.
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Foto: BNC Amazonas