A Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) elegeu, neste dia 30 de outubro de 2024, o deputado Roberto Cidade (União Brasil) como presidente da ALE-AM pela quarta vez.
Cidade elegeu-se pela maioria, com 22 votos dos 23 deputados presentes. O voto contrário foi do deputado Daniel Almeida (Avante), irmão do prefeito de Manaus e adversário de Cidade na eleição municipal deste ano. A deputada Mayara Pinheiro (Republicanos) estava ausente.
O ato, uma sessão especial a partir das 14h, ocorreu depois que o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR) e cancelou no dia 28 de outubro a terceira eleição de Cidade, ocorrida em abril de 2023, que lhe antecipou um novo mandato (2025-2026) enquanto o atual está em vigor até o final deste ano.
Desde então, Cidade se articulou com aliados na assembleia as condições para uma nova eleição, o que aconteceu hoje, no início da tarde.
Antes, nessa terça-feira, Cidade fez movimentos internos para tomar as providências para enfrentar o cancelamento determinado por Zanin.
A realização de nova eleição para o biênio 2025-2026 era um dos caminhos. O outro era enfrentar o ato do ministro em recursos no STF.
Contudo, com o mesmo cenário favorável na casa que lhe deu o terceiro mandato, Cidade resolveu encarar uma nova eleição. A grande maioria dos deputados é da base de apoio do governador Wilson Lima (União Brasil) e segue a liderança presidencialista do parlamento.
Leia mais Histórico
Cidade foi eleito deputado estadual em 2018.
Posteriormente, em dezembro de 2020, Cidade se torna presidente da ALE do Amazonas pela primeira vez para o mandato de 2021-2022.
Reeleito deputado em 2022, em fevereiro de 2023 foi reconduzido à presidência para o biênio que se encerra agora, em 2024.
Cidade, por aclamação, ganhou em abril de 2023 a antecipação de mandato no comando da casa de 2025 a 2026. É essa terceira eleição que foi agora derrubada pelo STF.
Em suma, Roberto Cidade se elege pela quarta vez neste outubro de 2024, mas para ocupar um terceiro mandato.
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