Aliança que fez barba, cabelo e bigode no PT-AM foi essa

Três personagens se destacam no processo de eleição direta (PED) do PT, no Amazonas. São eles: Sinésio Campos, Valdemir Santana e Sassá da Construção Civil.

A aliança que reuniu os três num único grupo fez barba, cabelo e bigode. De quebra, ainda impôs uma vexatória derrota a Edinho Silva, candidato de Lula, a presidente nacional da legenda.

Nacionalmente, Edinho se elegeu, mas, no Amazonas, sofreu derrota. Aqui, o presidente nacional que ganhou foi Romênio Pereira, candidato da trinca Sinésio, Valdemir e Sassá.

Sinésio foi reeleito, na estadual; Valdemir, na municipal. O resultado mostra a força dos três petistas, interna e externamente.

Tanto que o acordo entre eles é que Sassá seja nos próximos anos vice-presidente do PT-Manaus e do PT-AM. Como? Segundo Sassá, eles acordaram que dois anos serão na vice-presidência estadual e dois anos, na municipal.

Força

Sinésio tem 30 anos de mandato parlamentar; foi eleito três vezes presidente do PT-AM. Ele fez alianças com o governo e as prefeituras do interior em sua campanha no PED.

Santana é presidente do PT-Manaus, agora reeleito. Mas sua força já é antiga, no movimento sindical. Ele comanda a CUT-AM e o Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas há mais de duas décadas.

Já Sassá da Construção Civil vem de dois mandatos de vereador. Comanda o Sindicato da Construção Civil. Apesar de estar num partido do campo da esquerda, sempre esteve próximo ao poder local, de direita.

Por exemplo, ele agiu alinhado ao ex-prefeito Arthur Neto (2017 a 2020), crítico petista. Também compôs a base de apoio de David Almeida, que, em 2022, se declarou conservador.

Em comum, os três fazem política com pragmatismo.

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