A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai pedir esclarecimentos à Azul pelo episódio da entrada de Bolsonaro em um de seus aviões , em Vitória, na sexta (11), com cenas de aglomeração registradas em vídeo. Dentro da aeronave da companhia, o presidente foi vaiado por alguns passageiros e apoiado por outros, com gritos de “genocida” e “mito”. Ele tirou a máscara para falar e posar para fotos.
Segundo o órgão regulador, o comandante é a autoridade máxima a bordo das aeronaves, ou seja, é ele o responsável por quem entra no avião e também por quem estiver sem máscara.
Ele deve zelar pelo cumprimento das legislações, inclusive as normas sanitárias, diz a Anvisa.
O uso de máscaras nos terminais, nos voos, nos meios de transporte e em outros estabelecimentos localizados nas áreas aeroportuárias foi tornado obrigatório por resoluções da Anvisa na pandemia.
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A agência, porém, diz que a fiscalização não envolve apenas a ação direta de seus servidores, mas também os funcionários das companhias aéreas, as administradoras de terminais e os concessionários.
“Diante da resistência quanto ao uso de máscara, o viajante pode ser conduzido às dependências da Anvisa nos aeroportos, para a lavratura de auto de infração sanitária, que pode, ao final, culminar em multa para o infrator”, diz a Anvisa.
Procurada pelo Painel S.A., a Azul não se manifesta.
Atuante no Amazonas
Destino historicamente desprezado pelas companhias aéreas, São Gabriel da Cachoeira (AM) poderá virar essa página.
A Azul anunciou nesta terça-feira (30) plano para operar para o município. E isso três vezes por semana.
A previsão é que a operação comece em agosto.
A informação foi publicada pelo site do jornal Valor Econômico .
De acordo com o site, os voos serão cumpridos com aeronaves brasileiras da Embraer E195, que comportam 118 passageiros.
Ponta Porã (MS) e Correia Pinto (SC), segundo o Valor, também ganharão voos da Azul.
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Foto: Facebook