O prefeito Arthur Neto (PSDB) sugeriu qualificar o debate sobre a Amazônia e lembrou a razão estratégica da ZFM (Zona Franca de Manaus) para o Brasil: diminuir as desigualdades econômicas e sociais entre as regiões.
A afirmação é parte do novo artigo da série sobre a ZFM publicado neste domingo, dia 27, e que vai virar livro.
“O Brasil precisa entender que necessita de uma Amazônia em euforia econômica e não em depressão. E isso levará à compreensão da relevância do parque industrial não poluente – e fundamental para a preservação da floresta – instalado no Distrito Industrial de Manaus. Sugiro a qualificação do debate, para chegarmos às decisões mais acertadas”, escreveu Arthur.
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O chefe do executivo municipal pondera ainda que a valorização da região, bem como do modelo Zona Franca, é benéfica não apenas para o Amazonas, mas ao Brasil e com ‘repercussões planetárias’. E nasceu para resolver o grave problema brasileiro de desigualdade entre as regiões.
“A Zona Franca nasceu para desenvolver uma região estratégica e subdesenvolvida. Veio para diminuir esse grave problema brasileiro que é a desigualdade entre regiões, prima-irmã da desigualdade econômica e social entre pessoas. Se não for vista sob esse prisma, não será entendida por quem a esteja analisando”, alerta.
Recomendações
A série de artigos publicados por Arthur tem tido repercussão nacional não apenas pelo conteúdo, mas pelo currículo e experiência política do prefeito de Manaus.
Ainda no texto de hoje, Arthur faz uma série de recomendações ao governo como “um filtro rigoroso nos subsídios” para “evitar o risco de transformar uma boa intenção num problema desnecessário como minimizar a relevância da Zona Franca e, com isso, sofrer desgastes internacionais”.
Além disso, cita que é necessário apoiar iniciativas de desenvolvimento sustentável e agilizar decisões que, segundo ele, “ficam emperradas nas gavetas de Brasília”.
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Foto: Semcom