Artigo defende secretário da Fazenda de novo ataque do Diário do AM

Lobo

Publicado em: 15/01/2017 às 22:33 | Atualizado em: 15/01/2017 às 22:33

Artigo que circulou nas redes sociais neste domingo, assinado pelo jornalista Alfredo Lopes, faz uma defesa do secretário de Estado da Fazenda, Afonso Lobo, em novo capítulo do confronto Lobo versus jornal Diário do Amazonas.

A briga entre eles começou pouco antes do Natal, quando o impresso dedicou uma semana de manchetes contra o secretário, com acusações diversas do matutino e a resposta de Lobo de que a postura do jornal é em retaliação a uma recusa de proposta de corrupção feita pelo dono do Diário, Cyro Anunciação, a ele.

Neste domingo, dia 16, o jornal retomou a carga contra Afonso e desta vez o artigo de Alfredo Lopes, em defensa dele, foi distribuído dizendo que o secretário está sendo alvo de chantagem, que põe em descrédito o jornalismo no contexto de ascensão das novas mídias.

Leia abaixo o texto

 

Jornalismo-chantagem implode credibilidade da imprensa*

 

Virou lugar comum dizer que o jornalismo vai acabar. Que os jornais estão com os dias contados. E que a culpa disso é a internet, ou as redes sociais, o smartphone e por aí vai. Tem uma razão mais honesta para ajudar a entender porque o jornalismo – a informação criminosa, melhor dizendo – está com os dias contados.

O jornalismo, assim como maioria absoluta da classe política, está corrompido no mais sagrado de seus deveres: atuar em nome do interesse público. No caso da imprensa, o descrédito se dá porque alguns veículos deixaram de informar com dignidade e transparência.

O que se vê hoje é o jornalismo cada vez mais comprometido com o banditismo. Jornais utilizados para achacar, destruir, chantagear…

Chantagem

Num momento em que o Amazonas precisa de união, seriedade, civismo e decência, valores humanos e sociais que deveriam ser invocados para sairmos do buraco em que a classe política nos enfiou, vemos jornais e jornalistas empenhados na destruição, a serviço de grupos políticos que querem destruir, chacinar o interesse público, degolar posturas e propostas construtivas.

Quem ganha com isso?

Quem se aproveita da chantagem, da injúria e da desconstrução? A que se destina difamar sem provar? Por que denegrir como instrumento deletério de intimidação senão para levar vantagem financeira ou vingar-se de quem não se submeteu à intimidação?

Servidor qualificado e respeitado

Na edição deste domingo, um dos veículos de comunicação da cidade volta a atacar o secretário de Fazenda, Afonso Lobo. Mais uma vez. E sem fundamentar as acusações que foram dirigidas a um dos mais qualificados e dedicados técnicos da gestão fazendária do Brasil, o secretário de Fazenda do Amazonas, reconhecido nacionalmente entre seus pares e credenciado pelos resultados administrados de seu desempenho.

O Amazonas, nesta crise fiscal que atormenta o País de Norte a Sul, é um dos Estados mais saneados do ponto de vista fiscal.

Não à imoralidade!!!

E qual foi o crime do secretário de Fazenda? Dizer não ao achaque. Recusar-se a repassar de maneira fraudulenta, portanto, lesiva aos interesses da coletividade, R$1,5 milhão/mês para o dono do  jornal que o atacou. E o ataque foi a difamação, a informação criminosa, por vingança, pura retaliação, como se essa fosse a função da imprensa.

Desinformar, no caso, foi  tentativa de prejudicar o ente público no exercício transparente de sua função. No fim das contas, o cidadão, atento a essa onda de corrupção institucional, se sente atingido. Afinal, a informação tem outra função que não essa.

Informar é ajudar o leitor a compreender a dinâmica dos fatos, a chegar perto da realidade e concluir que a mentira destrói, separa, e atrasa. E o que é pior: tira  do jornalismo e dos bons jornalistas a credibilidade necessária para o livre exercício do civismo e da democracia. A difamação não para em pé.

Trata-se de uma tentativa grosseira de enredar o leitor para enlamear a conduta de um servidor público dedicado e qualificado para a  função.  Oxalá a justiça seja expedita para apurar os fatos e recompor a verdade e a dignidade posta em questão. Em nome do interesse geral…

* Alfredo Lopes – jornalista

 

Foto: BNC

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