Átila apela a Bolsonaro e a Guedes que prorroguem auxílio emergencial

A ajuda financeira de R$ 600 aos trabalhadores de baixa renda termina em junho. O decano amazonense quer a manutenção do benefício até dezembro

Átila Lins apela pela prorrogação do auxílio emergencial

Da Redação do BNC AMAZONAS em Brasília

Publicado em: 08/06/2020 às 04:55 | Atualizado em: 07/06/2020 às 19:15

O deputado federal Átila Lins (Progressistas), presidente da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia, está mobilizando a bancada parlamentar do seu partido, o Progressista, para que a ajuda financeira destinada aos brasileiros de baixa renda vá além dos três meses previstos.

“É preciso prorrogar o auxílio emergencial para até o final do período da calamidade pública (31 de dezembro), mesmo que diminua o valor do auxílio. Agora, em junho, terminam os três meses de R$ 600 e a pandemia continua sem perspectiva de arrefecimento”, argumenta Átila Lins.

O decano da bancada amazonense disse que está conversando com o presidente e o líder do seu partido, tratando da prorrogação do auxílio emergencial.

“Encontrei um forte apoio do meu partido nessa pauta, e, com certeza, o trabalho será feito junto à equipe econômica para que a prorrogação se efetive, mesmo com o valor reduzido a R$ 300, já que os R$ 600 causariam um impacto muito grande nos gastos do governo”, explica Átila.

 

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O deputado informa ainda que essa redução na metade do valor atual pode vir a ser aceita pela bancada do Progressista, contanto que o governo federal ofereça esse auxílio por mais alguns meses até a pandemia passar e o povo voltar a trabalhar com normalidade.

“Portanto, dirijo apelo ao presidente Bolsonaro e ao ministro Paulo Guedes para que prorroguem o auxílio emergencial que tanto tem ajudado o povo brasileiro nessa pandemia”, conclama Átila Lins.

 

80 milhões recebem o auxílio

O auxílio emergencial, no valor de R$ 600, está sendo pago a quase 80 milhões de trabalhadores informais de baixa renda, durante a pandemia de coronavírus.

Aprovado pelo Congresso Nacional, o auxílio foi dividido em 3 parcelas para ser pago nos meses de abril, maio e junho. Por conta dos atrasos, a última parcela, antes da prorrogação, deve ocorrer em 3 de julho.

A pedido do Senado, a Instituição Fiscal Independente (IFI) estimou em R$ 154,4 bilhões os gastos do governo federal para pagar o auxílio emergencial a 79,9 milhões de brasileiros, durante três meses (abril, maio e junho).