O presidente da CPI da covid, senador Omar Aziz, cobrou hoje (28) que o Tribunal de Contas da União (TCU) avance nas investigações sobre hospitais do Rio de Janeiro.
É que nesse estado, segundo o senador, existe indícios fortíssimos de má conduta que precisam ser investigados. Conforme informações da Agência Brasil .
Como se trata de verbas federais, não tem órgão mais apropriado que o TCU para fazer isso. Há esse compromisso da presidente do TCU”, disse o presidente da comissão.
Ele lembrou ainda que o ministro Vital do Rego, que é ex-senador, hoje atua na na fiscalização da área de saúde na corte de contas.
Aziz disse isso, quando da ocasião de entrega do relatório da CPI à presidente do TCU, Ana Arraes.
Um grupo de senadores formado por Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Omar Aziz (PSD-AM) e Humberto Costa (PT-PE) participou do ato de entrega.
Dessa maneira, os senadores agradeceram a ministra pela ajuda de técnicos do órgão que ficaram os últimos seis meses à disposição da CPI.
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Conitec
Outra expectativa da CPI, apontada no relatório, é que TCU apure se houve interferência política na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).
O Conitec, é órgão consultivo do Ministério da Saúde, sobre a análise do kit covid.
Além do TCU, a cúpula da CPI entregou pela manhã o relatório à Procuradoria da República do Distrito Federal.
A programação de hoje Consta de entrega do relatório ao procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira. Assim como ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.
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Críticas
Além disso, ontem (27) o documento foi entregue ao procurador-geral da República, Augusto Aras.
Além dele, ao ministro Alexandre Moraes, relator do inquérito das fakes news no Supremo, e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que ainda não recebeu oficialmente dos senadores o parecer fez críticas à CPI.
Lira classificou ontem mesmo como “inaceitável” o fato de o documento pedir o indiciamento de seis deputados federais.
Por exemplo, Ricardo Barros (PP-PR), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Osmar Terra (MDB-RS) e Carlos Jordy (PSL-RJ). – em um total de 80 alvos.
Foto: Divulgação/Assessoria Randolfe