Base Arpão deu prejuízo de R$ 100 milhões ao crime organizado no AM

A base fluvial, que fica atracada no rio Solimões, completa um ano neste mês de agosto e auxilia no combate ao tráfico e contrabando no Amazonas

05/08/2021 18:38

Da Redação do BNC Amazonas em Brasilia

O Ministério da Justiça e as autoridades de Segurança Pública do Amazonas estão comemorando os resultados do primeiro ano de instalação da Base Arpão, localizada no Rio Solimões.

De acordo com a coordenação do programa Vigia, a base fluvial com a presença de policiais civis, militares e federais, além de agentes de outros órgãos do governo, já trouxe resultados bastante expressivos na repressão ao crime organizado.

Os dados divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública mostram que nos últimos 12 meses foram apreendidas mais de 4 toneladas de drogas, 30 embarcações, 86 armas de fogo, 194 pessoas presas em flagrante e mais de 240 mil litros de combustíveis transportados de forma irregular.

Inaugurada em agosto de 2020, a Base Arpão é a primeira base fluvial da Amazônia Ocidental e faz parte do Programa Nacional de Segurança nas Fronteiras e Divisas (Vigia), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A embarcação fica atracada no Rio Solimões, entre os municípios de Coari e Tefé, uma das principais rotas de escoamento de drogas, como cocaína e skank, produzidos em países vizinhos, principalmente na Colômbia e no Peru.

As ações de combate ao tráfico são desenvolvidas em parceria com o governo do estado, um trabalho conjunto de importância significativa, como explica o secretário de Operações Integradas, Alfredo Carrijo.

“Os resultados alcançados durante esse primeiro ano são fruto do trabalho integrado entre os órgãos federais e estaduais, que além de combater os crimes transnacionais, reforçam a segurança em uma área sensível do estado, trazendo mais tranquilidade à população ribeirinha”, disse.

Segundo Carrijo, além de combater a criminalidade e aproximar a população ribeirinha dos policiais, a Base Arpão também reduziu o índice de crimes ambientais cometidos na localidade. Em um ano, foram apreendidas mais de 42,5 toneladas de pescado ilegal.