Após levar Bolsonaro a culto, Silas se cogita candidato a prefeito

Neuton Correa
Publicado em: 28/11/2019 às 17:42 | Atualizado em: 28/11/2019 às 17:43
Por Neuton Corrêa, da Redação
Após levar o presidente da República, Jair Bolsonaro, para um culto da Igreja Assembleia de Deus, na terça-feira, dia 26, o deputado federal Silas Câmara (Republicanos) passou a considerar a hipótese de disputar de novo a Prefeitura de Manaus, em 2020.
Em 2016, ele concorreu ao cargo e ficou em terceiro colocado, obtendo 11,17% dos votos da capital.
A possibilidade de entrar novamente na corrida eleitoral local foi cogitada em texto distribuída à mídia por sua assessoria de comunicação.
O material leva em conta o fato de Silas, que é coordenador da Bancada da Bíblia, bloco temático mais forte da Câmara dos Deputados, ter mostrado proximidade ao governo.
“O Depurado Federal Silas Câmara (Republicanos/AM), que tem demostrado prestígio e força junto ao Palácio do Planalto e também como líder da Bancada Evangélica no Congresso Nacional, é um dos líderes da igreja Assembléia de Deus no Amazonas, disse hoje (28) que pode ser uma das opções para a prefeitura de Manaus nas eleições de 2020”.
No texto o parlamentar faz análise das condições políticas que podem sustentar sua candidatura:
“Tenho um partido forte, uma base muito boa, outros partidos que consideramos aliados e todo um trabalho que já lá em 2012 nos ajudou a contrariar as mais pessimistas da expectativas. Ou seja, fomos além do esperado, com uma campanha limpa e propositiva”, acrescentando:
“Muita coisa vai acontecer ainda, mas nada nos impede de estar no processo”.
Silas Câmara também em cautela como regra básica do processo eleitoral.
“A cautela será a regra básica. Não vamos atropelar alianças nem partidos amigos. Vamos discutir em bom tom e propor o acordo que for mais viável para Manaus”.
“Bolsonaro antecipou a vinda para participar de um evento na sede da Assembléia de Deus, atendendo convite de Silas”, finaliza o texto, reafirmando a ligação do deputado com Bolsonaro.
Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República