O presidente Jair Bolsonaro pediu “calma” para a população sobre o início da vacinação contra a covid-19. Ele usou as redes sociais para falar sobre o assunto, nesta quinta-feira (14), quando o Brasil assistia pacientes morrerem por falta de oxigênio, em Manaus.
Apesar de todo o drama vivenciado na capital amazonenses, com alto índice de pessoas contaminadas no segundo pico da pandemia, e pessoas morrendo por falta de oxigênio, nos hospitais, Manaus vai esperar o início da vacinação simultânea nas capitais brasileiras.
Essa “calma” que pede o presidente frusta ainda mais a população amazonense.
De acordo com a ISTOÉ Independente, acompanhado do ministro da Saúde, Eduardo Pazzuello, Bolsonaro também negou que o governo e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estejam atrasando o processo de imunização.
Com isso, Jair Bolsonaro disse: “Alguns reclamam que o Brasil está atrasado, o governo está atrasando, o governo não tomou providência para a vacinação: calma”.
Irritado
Mas, apesar de pedir calma, o presidente rebateu críticas sobre ser chamado de “genocida” por conta da demora do início da imunização. Segundo ele, o País não é uma “republiqueta”, onde se pode fazer “negociatas” para aquisições. “Não é assim que funciona”, completou.
Alem do chefe do executivo, o ministro Eduardo Pazuello também falou. Ele afirmou querer muito “que dê certo” a aprovação de uso emergencial de vacinas em análise pela Anvisa, independentemente do imunizante.
A expectativa do governo é que no próximo domingo (17) a agência regulatória conclua a análise de pedidos de registro.
Pazuello voltou a dizer que a melhor aposta para vacinar a população brasileira é a produção própria de imunizantes.
A reportagem de ISTOÉ Independente destaca que Bolsonaro também repetiu sua defesa sobre o tratamento precoce da covid-19. Ele citou ainda que “idiotas sem caráter” o acusam de lucrar com a propaganda da hidroxicloroquina, medicamento sem eficácia comprovada contra a doença.
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Foto: Reprodução/divulgação