Braga diz repudiar uso de fakes para influenciar debate político na internet

Da Redação

O senador Eduardo Braga (PMDB), por meio  de sua assessoria de comunicação, negou que tenha usado perfis fakes em seu benefício em campanhas eleitorais. A suspeita foi levantada por matéria da BBC Brasil “Investigação revela exército de perfis falsos usados para influenciar eleições no Brasil”, publicada nesta sexta-feira, dia 8.

Braga é apontado por reportagem da BBC Brasil com um dos 13 políticos que se beneficiou com  exército de perfis fakes em atividades virtuais de campanha eleitoral de 2014.

Como resposta à matéria, Braga disse, por meio de nota, que repudia esse tipo de prática. O senador informa ser autor de um projeto de lei que pretende punir com maior rigor pessoas que adotem esse tipo de conduta.

Leia a nota na íntegra:

“O senador Eduardo Braga repudia todo e qualquer tipo de uso de robôs que se passam por pessoas reais na internet e enviam mensagens automáticas para influenciar debates políticos. Ele é autor do PLS 413/2017, que trata justamente deste assunto, tornando tal prática crime cibernético passível de punição na forma da lei, que prevê ao infrator pena de 3 a 5 anos de reclusão e multa que pode chegar a R$ 100 mil.

Na opinião de Eduardo Braga, esse tipo de mensagem automática é uma intervenção ilegítima que atrapalha o processo democrático, pois influencia a opinião pública, muitas vezes, inclusive, com a manipulação de informações.

O PLS 413/2017 está em tramitação no Senado Federal.”

Vasto histórico

Segundo a reportagem, a empresa mantinha pessoas contratadas em vários estados para administrar os perfis falsos que faziam publicações elogiosas nas redes socais dos políticos que os contratavam e atacavam seus adversários.

A reportagem informa que, na apuração da matéria, além de ouvir uma série de especialistas e ex-funcionários da empresa, reuniu “vasto material com o histórico da atividade online de mais de 100 supostos fakes e identificou 13 políticos que teriam se beneficiado da atividade”.

Leia neste link a matéria completa da BBC Brasil.