Câmara rejeita e arquiva voto impresso com bancada do AM dividida
Após a votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), agradeceu aos deputados pelo comportamento democrático

Aguinaldo Rodrigues
Publicado em: 10/08/2021 às 23:03 | Atualizado em: 11/08/2021 às 10:53
O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta terça feira (10), a PEC do Voto Impresso auditável (Proposta de Emenda à Constituição 135/19). Foram 229 votos favoráveis, 218 contrários e 1 abstenção. Nesse placar estavam 4 votos a favor e 4 contrários da bancada do Amazonas. Como não atingiu o mínimo de 308 votos favoráveis, o texto será arquivado.
A proposta rejeitada, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), determinava a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.
Os votos a favor da PEC da bancada do Amazonas foram dos deputados Átila Lins (Progressistas), Capitão Alberto Neto (Republicanos), Delegado Pablo (PSL) e Silas Câmara (Republicanos).
Por outro lado, os votos contrários foram dos deputados Marcelo Ramos (PL), José Ricardo (PT), Bosco Saraiva (Solidariedade) e Sidney Leite (PSD).
Ramos, que é 1º vice-presidente da casa, disse que “o brasileiro precisa é de vacina, emprego e comida”.
Após a votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), agradeceu aos deputados pelo comportamento democrático.
“A democracia do plenário desta Casa deu uma resposta a este assunto e, na Câmara, espero que este assunto esteja definitivamente enterrado”, afirmou.
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A votação desta terça-feira é a terceira derrota do voto impresso na Câmara, já que o tema foi rejeitado em duas votações na comissão especial na semana passada.
O deputado Marcelo Ramos também afirmou que o debate do voto impresso precisa ser superado.
“O brasileiro precisa de vacina, emprego e comida na mesa. A Câmara precisa virar esta página para tratar do que realmente importa para o país”, declarou.
Leia mais na Agência Câmara como se manifestaram, no plenário, governo e oposição.
Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados