Dez mil vidas perdidas, quase 300 mil contaminados, rede hospitalar sem vagas de leitos de UTI, cemitérios enterrando mais de 100 amazonenses por dia. Tudo provocado pelo vírus da covid (coronavírus).
Todo esse cenário da maior tragédia humana não é suficiente para barrar a sanha dos contrários a qualquer medida de restrição de circulação da população.
Apesar de o Governo do Amazonas ter ampliado a flexibilização do comércio não essencial, categorias econômicas foram às ruas de Manaus hoje (16) protestar contra as poucas restrições ainda em vigor.
Categorias querem a reabertura total do comércio
Músicos, professores de educação física, feirantes, vendedores ambulantes, motoristas de aplicativos e outros querem a reabertura total do comércio no estado.
Trata-se de um movimento parecido com o que antecedeu a segunda onda do coronavírus, quando a maioria desses manifestantes contestou as medidas restritivas e pressionou pela revogação de decreto do governador Wilson Lima (PSC).
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Recepção na ALE
Hoje, esse protesto foi em frente à Assembleia Legislativa (ALE-AM) porque o movimento também quer o impeachment do governador. Uma comissão dos manifestantes, portanto, foi acolhida pelos deputados.
Eles criticaram a gestão econômica do governo na epidemia, que não lhes deu meios de sobrevivência.
O presidente da ALE, Roberto Cidade (PV), disse que vai levar as reivindicações do protesto ao plenário da casa. Segundo ele, há hoje pelo menos 13 pedidos de impeachment do governador em análise.
Profissionais criticaram a gestão econômica do governo na epidemia da covid
Fotos: Ronaldo Siqueira/cedidas gentilmente ao BNC Amazonas