Cheia do rio Negro passa de 29 metros e Arthur decreta emergência

Contas Arthur Neto PSDB

Israel Conte

Publicado em: 04/06/2019 às 16:21 | Atualizado em: 04/06/2019 às 16:21

O nível do rio Negro chegou a 29,07 metros e colocou Manaus na cota de emergência pela subida das águas.

O prefeito Arthur Neto (PSDB), anunciou a Situação de Emergência, que deverá ser publicada no Diário Oficial do Município (DOM) nos próximos dias.

“O decreto possibilita que, caso necessário, solicitemos recursos do governo federal, sendo também a ferramenta jurídica que libera o encaminhamento do Aluguel-Social”, destacou o prefeito, durante coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, dia 3,  na sede da prefeitura. “É importante ressaltar que, ainda em janeiro deste ano, a Defesa Civil municipal iniciou o monitoramento preventivo, construção de pontes e cadastro das famílias em todos os bairros passíveis de alagação”, completou Arthur Neto, que estava acompanhado da presidente do Fundo Manaus Solidária, a primeira-dama Elisabeth Valeiko Ribeiro.

 

Cota máxima

O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgou que a cota máxima pode variar entre 29,18 metros a 29,33 metros. Desde o primeiro alerta de cheia na capital, o trabalho integrado de diversas secretarias da prefeitura já resultou na construção de mais de mil metros de pontes provisórias em seis bairros, dentro da operação SOS Enchente, e identificou 2.271 famílias que podem ser afetadas pelo fenômeno nos 15 bairros passíveis de alagação.

 

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“Vamos reforçar tudo que já vem sendo feito e, além da criação de pontes, vamos ver o trabalho de vacinação, de prevenção a moléstias, dar toda a assistência a essas pessoas, dentro daquilo que podemos fazer”, ressaltou Arthur.

Conforme o monitoramento da Defesa Civil de Manaus, os bairros mais afetados pela cheia são: São Jorge, Colônia Antônio Aleixo, Aparecida, Educandos, Presidente Vargas, Mauazinho, Tarumã, Raiz, Betânia, Centro, Santo Antônio, Cachoeirinha, Glória, Compensa, Puraquequara, além de algumas áreas das zonas rural e ribeirinha.

 

*Com foto e informações da Semcom.