Cidade Universitária ganha apoio do governo federal para virar parque tecnológico

Promessa de apoio foi feita ao vice-governador Carlos Almeida pelos secretários Executivo e de Empreendedorismo e Inovação do MCT

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Publicado em: 17/06/2020 às 06:25 | Atualizado em: 17/06/2020 às 06:25

O projeto de implantação de um parque tecnológico nas obras inacabadas da Cidade Universitária da Universidade do Amazonas (UEA) ganhou o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), declararam os secretários Executivo e de Empreendedorismo e Inovação do MCT, Paulo Alvim e Júlio Semeghini, ao vice-governador do Estado.

Em audiência com Alvim e Semeghini na sede do Ministério, Carlos Almeida (PTB) apresentou o projeto do Governo do Amazonas, que visa desenvolver um polo de empresas de base tecnológica voltado à inovação em programas e bens de informática, além de produtos criados a partir de insumos da biodiversidade amazônica.

“Esse é o tipo de projeto que interessa ao ministro (Marcos Pontes) e ele tem uma preocupação especial com a Amazônia. De nossa parte o Estado terá total apoio”, afirmou Paulo Avim.

 

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Na avaliação do secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCT, a Amazônia tem forte apelo para atrair investimentos e Manaus pode ser tornar um grande centro de produção tecnológica, com destaque na biotecnologia.

O vice-governador Carlos Almeida defende que o polo de tecnologia tem potencial para inaugurar um novo horizonte de desenvolvimento, com bases sustentáveis, nos aspectos ambiental e econômico.

“Não fomos ao Ministério (MCT) demandar recursos, mas pedir parceria a um projeto que pode proporcionar uma frente econômica inovadora e sustentável na Amazônia”.

 

Pesquisa e inovação

A proposta, explica Caos Almeida, é atrair para o parque tecnológico institutos de pesquisa de multinacionais e empresas em formação, as startups, criando assim ambiente propício ao desenvolvimento, com investimentos e demandas feitas pelo próprio mercado consumidor.

 

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O vice-governador lembra que a área inicialmente planejada para a cidade universitária está ao lado de duas importantes reservas ambientais: o Parque Nacional de Anavilhanas e a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Rio Negro. Na área também vivem comunidades ribeirinhas que podem se beneficiar da geração de emprego que nascerá com o parque tecnológico.

 

Ativo ambiental adormecido

O secretário Executivo do MCT afirma que o Amazonas, com o potencial que a Amazônia tem, não pode deixar de ter um polo de desenvolvimento tecnológico.

“O Estado é muito rico (em ativo ambiental) para não ter esse tipo de investimento, focado na exploração dos grandes potenciais naturais da região”.

Em uma nova agenda no MCT, o Governo do Amazonas detalhará o projeto, com as possibilidades de fontes de recursos que podem ser utilizadas para a sua implantação.

O vice-governador também já esteve reunido com técnicos do Banco do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que sinalizaram com recursos para financiar o projeto do parque tecnológico.

 

*Com fotos e informações da Secom.