Os comandantes das Forças Armadas vão comparecer ao ato de defesa da democracia e em repúdio à tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, que será realizado em Brasília na próxima segunda-feira. A presença dos militares é um importante sinal de compromisso com a democracia, após um ano de tentativas de cooptação por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação é da jornalista Míriam Leitão, publicada no O Globo .
Segundo a jornalista, fontes militares dão conta que os comandantes sabem que serão criticados por bolsonaristas, mas consideram que a presença no ato é essencial para demonstrar o compromisso das Forças Armadas com a Constituição e o regime democrático.
A decisão dos comandantes militares é resultado de um lento trabalho de pacificação que vem sendo realizado desde os atos golpistas de 8 de janeiro.
Durante esse período, houve uma redução do número de militares que apoiam Bolsonaro e um fortalecimento do grupo que defende a democracia.
A participação dos comandantes militares no ato de defesa da democracia é um importante passo para a consolidação da democracia no Brasil. É um sinal de que as Forças Armadas estão comprometidas com o regime democrático e que não aceitarão qualquer tentativa de golpe.
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O governo já foi informado que governadores bolsonaristas não vão comparecer ao ato.
O principal deles, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é um dos principais apoiadores de Bolsonaro.
A ausência dos governadores bolsonaristas é uma demonstração de que eles não se arrependeram da tentativa de golpe.
Um ano depois dos atos golpistas, já está mais do que comprovado que foi uma tentativa de golpe contra a democracia brasileira.
É importante que todos os brasileiros, independentemente de suas posições políticas, participem do ato de defesa da democracia para demonstrar seu apoio ao regime democrático.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
