Creche em Manaus é homenagem a trisavó do presidente do TCE-AM

Libânia Theodora Rodrigues Ferreira foi a primeira professora da rede pública do Amazonas

03/08/2023 17:16

O presidente do Tribunal de Contas do do Amazonas (TCE-AM), Érico Desterro, assistiu hoje (3) homenagem que a Prefeitura de Manaus fez à sua trisavó, professora Libânia Theodora Rodrigues Ferreira. Ela, considerada a primeira professora pública do Amazonas, deu nome a uma creche no conjunto Jardim de Versalhes, bairro Planalto, zona centro-oeste.

Desterro agradeceu ao prefeito David Almeida (Avante) por concretizar a homenagem.

“Sou muito grato por isso. A família, todos os descendentes, já têm até taranetos ainda aqui em Manaus. Tomamos isso muito mais como uma valorização ao professor público. Com essa referência ao nome de Libânia Teodora, uma professora que começou a ensinar aos 17 anos. Isso é muito emblemático porque, como disse a nossa secretária de Educação, isso ainda ocorre no nosso estado, de professores muito jovens terem que assumir o ensino por às vezes faltar profissional mais experiente, mais formado. E isso é algo que nós precisamos refletir sobre”.

O conselheiro ressaltou ainda a relevância de homenagear não somente sua trisavó, mas todos os professores e professoras que dedicam suas vidas à educação pública.

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Valorização

Almeida disse que é importante valorizar os professores e que a história de Libânia é um exemplo de dedicação e sucesso na educação. Ele também firmou compromisso de expandir o número de creches na cidade.

“A inauguração da creche municipal Professora Libânia Teodora Ferreira representa mais um avanço na oferta de educação infantil de qualidade em Manaus, proporcionando às crianças um ambiente adequado para o aprendizado e desenvolvimento. Além de homenagear uma importante figura da história educacional do Amazonas”.

Sobre Libânia Teodora

Nascida no Pará, em 1983, Libânia Theodora Rodrigues Ferreira foi para Manaus em 1851. Naquela época, Manaus ainda era conhecida como cidade da Barra do Rio Negro e estava sob a jurisdição do Grão-Pará, contando com apenas duas escolas particulares.

A educadora dedicou sua vida ao trabalho na educação do Amazonas e faleceu em 9 de dezembro de 1905, deixando um importante legado educacional.

Foto: divulgação/TCE