CPI da covid avalia adiar acareação entre Onyx e deputado do caso Covaxin

“Essa acareação não tem muito que acrescentar. Temos que ter cuidado para evitar que CPI seja um palco para desconstrução.", disse o vice da CPI, Randolfe Rodrigues

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Diamantino Junior

Publicado em: 16/08/2021 às 14:02 | Atualizado em: 16/08/2021 às 16:58

Integrantes da cúpula da CPI da covid ouvidos pelo blog estudam suspender a acareação marcada para a próxima quarta-feira (18) entre o ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, e o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) sobre o caso Covaxin.

A decisão deve ser tomada nas próximas horas entre os integrantes da CPI. A avaliação é que a acareação teria pouco a acrescentar no que já foi apurado sobre o caso da compra da vacina Covaxin, que foi cancelada após uma denúncia de irregularidade ter entrado no radar da CPI.

“Devemos suspender a acareação. Isso porque só tem um ponto: a falsificação do invoice (fatura), que já está bem esclarecido. Essa acareação seria mais pitoresca do que um fato concreto”, disse ao blog o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM).

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Um invoice falsificado que cobrava pagamento antecipado de US$ 45 milhões foi apresentado pelo ministro Onyx Lorenzoni no Palácio do Planalto para rebater as acusações feitas pelo deputado Luís Miranda.

“Essa acareação não tem muito que acrescentar. Temos que ter cuidado para evitar que CPI seja um palco para desconstrução. O depoimento do [líder do governo] Ricardo Barros mostrou que devemos ter atenção para que a CPI não seja usada”, reforçou o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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Foto: divulgação Senado