Deputados da comissão externa da Câmara dos Deputados exigem do governo solução para 7 milhões de testes do coronavírus (covid-19). Os testes estão prestes a perder seu prazo de validade .
Integrantes da comissão acompanha as ações de combate à pandemia de covid-19 não ficaram satisfeitos com a situação de descaso com os testes. Entretanto, pediram explicações do Ministério da Saúde para os testes cuja validade é de dezembro de 2020 a março de 2021.
Também nesse sentido, uma comissão do Senado pediu explicações sobre testes.
Em audiência pública sobre o tema, nesta quarta-feira (25), os deputados deram um ultimato ao governo.
Estabeleceram prazo de 15 dias para que o governo federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentem uma solução ao problema.
A denúncia de que os testes do tipo PCR estocados pelo Ministério da Saúde estavam perto do prazo final foi publicada pela imprensa.
O secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo de Medeiros, se manifestou a respeito. Disse que desde o início da pandemia, mais de 23 milhões de kits foram adquiridos. Desses, cerca de 15 milhões foram entregues ao ministério. Desse modo, mais de 7 milhões de exames foram realizados até 21 de novembro.
Os kits com prazo de validade próximo são de uma compra feita por intermédio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
Explicação
Arnaldo de Medeiros explicou que há uma diferença entre a data que consta da caixa dos exames e a que está nos componentes do teste.
“O kit não é formado pela caixa, mas sim por componentes. E quando você olha para o prazo de validade dos componentes do kit, verifica que é 2023, por exemplo”.
Os técnicos do Ministério da Saúde não conseguiram esclarecer um ponto polêmico da validade. O ponto é o por que o prazo dos componentes, entre outubro de 2021 e 2023, é maior do que a data de validade impressa nas caixas.
No entanto, disseram que já receberam da empresa produtora, a Seegene, um relatório a respeito. Esse relatório vai embasar um pedido de extensão da validade dos testes junto à Anvisa.
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Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados