Eleição para desembargador do MP-AM poderá parar no CNJ

A eleição para a formação da lista tríplice da qual sairá o próximo desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), da cota do Ministério Público Estadual (MP-AM), poderá se estender com processo administrativo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A escolha da lista ocorre na manhã desta terça-feira, dia 7, na sessão plenária da […]

07/03/2017 06:39

A eleição para a formação da lista tríplice da qual sairá o próximo desembargador do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), da cota do Ministério Público Estadual (MP-AM), poderá se estender com processo administrativo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A escolha da lista ocorre na manhã desta terça-feira, dia 7, na sessão plenária da Corte do TJ.

O foco da denúncia, caso seja formalizada, será o ministro amazonense do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Campbell, acusado por procuradores e promotores de Justiça que participaram da disputa de estar fazendo lobby em favor do seu amigo José Hamilton Saraiva.

Para os candidatos que se sentem prejudicados com a atuação de Campbell, a influência do magistrado pode ser interpretada como uma imposição ao Judiciário amazonense.

No calor da disputa, eles entendem que o ministro Mauro Campbell viola os princípios da impessoalidade e moralidade, previstos na Constituição Federal.

Resultado antecipado

A hipótese de levar o caso ao CNJ ocorreu depois que os bastidores do TJ-AM passaram a cogitar, na noite de ontem, que José Hamilton sairá como o mais votado da lista tríplice e que o mais votado da lista sêxtupla, formada em eleição interna no M-AM, Fábio Monteiro, poderá excluído deste novo paredão.

Foto: Divulgação/STJ