Em carta conjunta, assinada por 13 representantes empresariais de Manaus pedem ao governador Wilson Lima (PSC) a suspensão do decreto que determinou fechamento de vários setores comerciais por causa do coronavírus.
De acordo com os termos da carta, essa volta da atividade comercial no estado seria para os próximos dias.
A movimentação tem apoio do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam).
Conforme o documento, essa retomada das atividades comerciais se daria de forma parcial e gradativa.
Proposta
Por exemplo, neste dia 30 voltaria o comércio de rua, e no dia 7 de abril, os shoppings de Manaus.
Estes funcionariam com horário reduzido, bem como seria feito verificação de temperatura e testes rápidos assim que disponíveis.
De acordo com a solicitação do grupo,
seriam tomadas as recomendações de autoridades sanitárias para evitar a disseminação do coronavírus.
Igualmente no pedido está a utilização da rede hoteleira disponível para grupos de risco.
Desse modo, argumentam os empresários, estariam criando alternativa de renda para pessoas de comunidades de baixa renda e com idade superior a 60 anos.
Portanto, acreditam que, ao mesmo tempo em que cuidam da saúde dos funcionários e consumidores, também darão meios de preservar a subsistência do segmento turístico do estado.
“Neste momento, entendemos que precisamos nos debruçar em construir cenários em que seja possível a implementação do isolamento social de forma vertical. E assim preservar o máximo de empregos possíveis mediante o funcionamento, ainda que em condições especiais de negócios com pouquíssimas e especiais exceções e não ao contrário, como o que ocorre neste momento em que poucos negócios estão podendo funcionar”, diz trecho do documento.
Para apresentar essas reivindicações, a classe empresarial quer reunião com o governador.
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Decreto
Decreto do governo foi baixado no dia 21, determinando o fechamentos de bares, restaurantes, lanchonetes. Além disso, igrejas, e locais similares também foram incluídos na ação.
Essa medida foi tomada de acordo com orientação da OMS, para evitar aglomerações que facilitam a contaminação.
Foto: Lucas Silva/ Em Tempo
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