Esquerda se movimenta no Amazonas para conter bolsonarismo

Publicado em: 23/10/2019 Ă s 04:00 | Atualizado em: 23/10/2019 Ă s 14:11

Por Neuton CorrĂªa, da RedaĂ§Ă£o

 

Fragmentada hĂ¡ muito no Amazonas, a esquerda dĂ¡ os primeiros sinais de realinhamento.

EstĂ¡ discutindo a sucessĂ£o do ano que vem, na capital, mas de olho nas eleições gerais de 2022 para enfrentar a direita, representada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), candidato Ă  reeleiĂ§Ă£o.

O movimento nessa direĂ§Ă£o jĂ¡ reĂºne sete partidos: PT e PCdoB, que sempre se mantiveram prĂ³ximos, apesar das diferenças; PDT, PSB, PSOL, PSTU, que se distanciaram do PT; e o PMN, que dĂ¡ guinada Ă  esquerda amazonense com saĂ­da de Chico Preto da presidĂªncia da legenda.

Duas reuniões jĂ¡ foram realizadas com a presença de representantes das sete legendas e a prĂ³xima estĂ¡ marcada para ocorrer nesta quinta-feira, dia 24.

Nesse grupo, estĂ£o nomes jĂ¡ considerados prĂ©-candidatos a prefeito de Manaus, como Ă© o caso de JosĂ© Ricardo (PT), Vanessa Grazziotin (PCdoB), Hissa AbrahĂ£o (PDT), Marcelo Amil (PMN) e Serafim CorrĂªa (PSB), que resiste a ser inserido na agenda polĂ­tica com postulante ao cargo.

Por enquanto, ninguĂ©m aposta numa coligaĂ§Ă£o envolvendo essas siglas esquerdistas no ano que vem, atĂ© porque os partidos serĂ£o obrigados lançar candidaturas majoritĂ¡rias para ajudar suas chapas de vereador, que, em 2020, serĂ¡ a primeira por novo critĂ©rio de eleiĂ§Ă£o, ou seja, ganha quem tiver mais voto.

Mas, apesar disso, a disposiĂ§Ă£o ao diĂ¡logo jĂ¡ considerada um avanço diante da Babel erguida por essas agremiações nas Ăºltimas eleições no Estado.

 

Foto: Arquivo/BNC