A Segunda Turma do STF volta ao julgamento do ex-senador Valdir Raupp (MDB-RO) por corrupção e lavagem de dinheiro na operação Lava Jato. De acordo com a acusação, ele recebeu da construtora Queiroz Galvão cerca de R$ 500 mil na campanha de 2010. Ele foi reeleito.
O julgamento começou em junho, e o placar está 2 a 1 contra o ex-senador.
Os ministros Edson Fachin (relator) e Celso de Mello (revisor) votaram em 23 de junho pela condenação de Raupp. Ricardo Lewandowski votou pela absolvição.
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Dessa maneira, faltam os votos de Cármen Lúcia e Gilmar Mendes.
Conforme a Procuradoria-Geral da República (PGR), na denúncia, sustenta que, em 2010, o parlamentar, com o auxílio dos assessores Maria Cléia Santos e Pedro Roberto Rocha, também réus na ação penal, teria solicitado e recebido R$ 500 mil a título de doação eleitoral.
O valor, repassado pela construtora ao diretório regional do MDB, seria do esquema implantado na Petrobrás, via Paulo Roberto Costa.
A contrapartida de Raupp seria a manutenção de Costa na diretoria.
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