Governo considera que ALE-AM não respeitou negociação na saúde

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Susam), considerou que a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) atropelou a negociação que foi feita com os servidores do setor ao aprovar nesta terça, dia 8, alteração na fórmula de reajuste dos 24,52%.

Segundo a Susam, a alteração no projeto original do governo desqualificou o propósito de criação da mesa estadual de negociação permanente do SUS, reunindo empregado e empregador.

A lamentação maior do governo é sobre a alteração na negociação que previa pagamento de parte do reajuste até 2020, como os 4,08% da data-base atrasada de 2017, que acabaram antecipados para maio de 2019 por emenda do relator e vice-presidente da ALE-AM, Abdala Fraxe (Podemos).

Para a Susam, o que foi proposto pelo governo na mensagem ao parlamento era fruto de negociação e de consenso com os trabalhadores, “que deveria ter sido respeitado”. Essa proposta foi fechada no dia 12 de abril.

Compromisso

O secretário de Saúde, Francisco Deodato, disse que o governador Amazonino Mendes (PDT) havia se comprometido com a categoria que iria repor as perdas salariais não honradas pelo governo desde 2015.

“Além da reposição salarial, o governo, que já havia retomado o pagamento do auxílio-alimentação em R$ 220, estendendo a todos os servidores, da capital e do interior, está aumentando o benefício para R$ 420, em contracheque, a partir de junho deste ano”, afirmou.

Foto: Divulgação/Secom