Governo e Suframa buscam recursos de P&D para financiar projetos locais

Publicado em: 07/07/2019 às 15:55 | Atualizado em: 07/07/2019 às 17:43

O Governo do Amazonas e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) iniciaram tratativas para apoiar projetos voltados aos desenvolvimento de potencialidades regionais, com recursos de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Para este ano, a fonte de recursos deve disponibilizar R$ 600 milhões.

A proposta é sensibilizar as fábricas do polo de informática, que geram o recurso (5% sobre o faturamento bruto), a apostarem em áreas como turismo e na bioeconomia, a exemplo da indústria da pesca. O governo também buscará P&D para a implantação do parque tecnológico da Universidade do Amazonas (UEA).

O vice-governador e secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Almeida, e o titular da Suframa, Alfredo Menezes Júnior, se reuniram na quinta-feira, dia 4, para discutir a parceria.

“Estamos buscando fontes de financiamento para desenvolver atividades com grande potencial, e a Suframa é uma parceira nessa política de estado”..

O superintendente da ZFM disse que, neste ano, os recursos de P&D devem alcançar R$ 600 milhões.

“Na próxima semana (de 8 a 10 de julho), realizaremos o seminário ‘Turismo como vetor de desenvolvimento da Amazônia’. Na ocasião, vamos lançar edital de chamamento público para criação de um banco de projetos na área de turismo”.

 

 

Seleção

O superintendente disse que o objetivo do chamamento é selecionar projetos que podem ser custeados com recursos de P&D.

“Não podemos dizer às empresas que projetos devem financiar. Por outro lado, vamos selecionar os melhores e colocá-los para apreciação, com foco no desenvolvimento da região”.

O vice-governador do Amazonas afirmou que o estado tem proposta para desenvolvimento do turismo, com identificação de segmentos com grande potencial que precisam de fomento, como a pesca esportiva. “Enquanto isso, empresas de fora do estado exploram o segmento”.

Sobre o parque tecnológico, o vice-governador afirma que a proposta é instalá-lo na Cidade Universitária, projeto lançado em 2012 e abandonado desde 2017.

A proposta é concluir os prédios, em diferentes estágios construtivos, implantar os laboratórios da UEA e atrair empresas de tecnologia e inovação.

 

*Com foto e informações da Secom.

 

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