Os professores da rede pública do Amazonas aceitaram, nesta sexta-feira (2), o reajuste salarial de 15,19% proposto pelo Governo do Estado.
De acordo com o G1, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado (Sinteam) informou que os profissionais retornam para as escolas na segunda-feira (5), mas agora estão em “estado de greve”. Dessa forma, a qualquer momento a categoria poderá parar.
Os 15,19% fazem parte da terceira proposta apresentada pelo governo estadual, na quarta-feira (31), como uma tentativa de encerrar a greve que começou no dia 17 de maio.
No entanto, o Sinteam disse que apesar da aprovação da contraproposta, a greve apenas recuou.
“Os professores retornarão para as aulas, mas a qualquer momento podem retornar para a greve. Aprovamos também um calendário de lutas, que se inicia hoje [sexta-feira] com um ato em frente à sede do governo”, explicou o sindicato.
O sindicato aceitou a contraproposta feita pelo Governo do Amazonas que estabelece reajuste de 15,19% de forma escalonada, sendo que 8% serão pagos de forma imediata, 3% em outubro, e 4,19% em maio de 2024.
Na proposta, o estado também se comprometeu em devolver o dinheiro descontado dos trabalhadores que faltaram ao trabalho, desde que o movimento grevista fosse encerrado.
Reivindicações
De acordo com a entidade, a data-base 2023 dos trabalhadores venceu no dia 1º de março. A instituição afirma, ainda, que a data-base de 2022 também está atrasada.
Integram o movimento grevista merendeiros, servidores administrativos, vigias, profissionais de serviços gerais, professores e pedagogos.
Os profissionais reivindicam 25% de reajuste salarial. O Sinteam também pede reajuste nos valores do vale-alimentação e auxílio-localidade; revisão do Plano de Cargos Carreira e Remuneração; e manutenção do plano de saúde e extensão para os aposentados.
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Foto: divulgação/Sinteam