O deputado federal Hissa Abrahão (PDT-AM) divulgou na tarde desta quinta-feira, dia 11, uma nota à imprensa para informar que seu telefone celular 92 99152.7939 foi “hackeado” e o autor do crime se passou por ele para aplicar golpes em bancos.
Em uma dessas fraudes, o criminoso teria usado o whatsapp para pedir transferência de dinheiro nos grupos de amigos de Hissa.
Segundo Hissa, vários amigos e funcionários fizeram o depósito de valores em uma conta que não lhe pertence.
O deputado denunciou o caso em uma delegacia da Polícia Civil, que está apurando a ocorrência.
Leia a nota na íntegra:
Nota de Esclarecimento
O deputado federal Hissa Abrahão, presidente estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT), vem a público esclarecer que foi vítima de um golpe virtual. O parlamentar informa que há, aproximadamente, duas semanas um “hacker” clonou o seu aparelho telefônico de número (092) 99152-7939, fingiu ser o parlamentar e aplicou golpes em transações bancárias.
Na ocasião, o infrator utilizando-se do aplicativo WhatsApp, invadiu grupos de trabalho do deputado e solicitou das vítimas que transferissem uma quantia em valor para que o mesmo dinheiro fosse transferido no dia seguinte, com a justificativa de que o limite diário de transferência tinha excedido.
Hissa destaca que os funcionários e mais alguns amigos chegaram a realizar a transação pensando em estar falando com ele. O infrator repassou às vítimas o número de uma conta bancária que não é de propriedade do parlamentar. Desatentas, as pessoas transferiram o dinheiro sem perceber que não constava o nome de Hissa Nagib Abrahão Filho.
O golpe só veio à tona na manhã desta quinta-feira (11) quando o deputado se deparou com ao menos quatro pessoas cobrando o valor das transferências. Hissa Abrahão salienta que não recebeu nenhuma transferência em sua conta bancária.
O parlamentar amazonense informou que seu advogado Júlio Lorenzoni já está tomando as providências necessárias e que o caso é investigado pelo delegado Guilherme Torres, chefe do Departamento de Repressão do Crime Organizado (DRCO). Ele pede a quem recebeu mensagens pelo número (092) 99152-7939 que não responda e denuncie o caso à polícia. A quem foi vítima, Hissa solicita que o cidadão se dirija ao DRCO, que fica na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, bairro Dom Pedro, Zona Oeste, para denunciar o caso.
Foto: BNC