Lulistas e bolsonaristas fazem manifestações no centro de SP 

As manifestações serão realizadas em horários diferentes. Às 10h, a praça Charles Miller será do PT. Às 14h, a Avenida Paulista será dos bolsonaristas

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Aguinaldo Rodrigues

Publicado em: 30/04/2022 às 23:06 | Atualizado em: 30/04/2022 às 23:06

Lulistas e bolsonaristas ocupam, neste domingo, 1º de maio, o centro da capital paulista para se manifestar a respeito de suas propostas alusivas à data, já que se trata do Dia Mundial do Trabalho. O local das duas manifestações é separado por apenas três quilômetros de distância.

De um lado, na praça Charles Miller, no Pacaembu, a partir das 10h, sete centrais sindicais lulistas organizam sua participação. A manifestação terá como tema “Emprego, Direitos, Democracia e Vida”. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou presença.

De outro, às 14h, na Avenida Paulista, acontece o ato em defesa da liberdade e da Constituição, com a presença de deputados bolsonaristas, como Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal e indultado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Além da capital paulista, outras cidades serão palco de manifestações polarizadas.

Segurança 

Em razão da proximidade física das manifestações em São Paulo, as forças de segurança do estado montaram um esquema especial.

Serão 840 policiais militares destinados para atuar nos dois pontos.

A Polícia Militar informou que, desde as primeiras horas, haverá patrulhamento no local e também nas imediações das estações do Metrô.

O efetivo contará com apoio de 128 viaturas, dois caminhões blindados (‘guardião’), veículos lançador de água, cinco cães, 20 cavalos e dois drones. 

A tecnologia também será aliada no esquema de segurança. Todas as ações do efetivo serão monitoradas pelo sistema Olho de Águia, por meio de câmeras fixas e móveis, e acompanhadas diretamente de uma Sala de Comando e Controle que será instalada no Centro de Operações da PM (Copom). 

Na manifestação encabeçada por lulistas das sete centrais sindicais — Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral de Trabalhadores (UGT), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor — a preocupação com a segurança é relevante. 

Com informações do Correio Braziliense 

Foto: Alan Santos/PR/reprodução/R7