Logo que chegou para participar do Fórum em Macapá, o governador Wilson Lima (PSC), reafirmou que a reforma administrativa iniciada nesta quinta-feira, dia 28, se estenderá para outras secretarias.
“Quando assumimos o Governo, precisávamos ter a real situação de como estávamos recebendo o Estado. E precisava ter pessoas em pontos chaves, como por exemplo na área da saúde. A saúde pública é prioridade e dei prova disso quando coloquei a segunda pessoa mais importante do governo pra tratar dessa questão da saúde, que é o vice-governador, Carlos Almeida. E ele já cumpriu o papel dele, que era o de organizar principalmente a questão dos contratos. Agora ele vai para Casa Civil para que a gente possa também fazer isso em outras secretarias”, frisou Wilson Lima.
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Além de enviar Carlos Almeida para a Casa Civil e substituí-lo na Susam pelo doutor em saúde pública pela Fiocruz Rodrigo Tobias, Wilson exonerou quatro secretários. Os extraordinários Marcelo Alex e Luís Mario Bonates; a titular da Secretaria de Política Fundiária (SPF), Keit Maciel , e o presidente da Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico (AADES), Mike Ezequias dos Santos.
Fórum
Wilson fica até amanhã em Macapá no 17⁰ Fórum de Governadores da Amazônia Legal onde participam os gestores do Amazonas, Amapá, Acre, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Pará e Rondônia.
“Nossos técnicos já estão aqui há dois dias e eles têm me informando sobre o encaminhamento das discussões, que são fundamentais para encontrarmos soluções para que a gente possa resolver problemas como o da regularização fundiária e da segurança pública, levando em consideração que nós temos uma extensa área de fronteira, e que, se nós não nos unirmos, dificilmente vamos conseguir encontrar soluções para esses problemas. E temos um desafio maior pela frente que é conservar nossa floresta, nossos rios e, ao mesmo tempo, garantir desenvolvimento econômico e social para a população”, disse o governador.
No Fórum de Governadores, os gestores estaduais vão deliberar de que forma irão atuar a partir do funcionamento do Consórcio e elaborar a Carta de Macapá, com o resultado das discussões das Câmaras Técnicas. O documento reunirá as principais demandas comuns a todos os estados e o objetivo, além de dar conhecimento à sociedade civil, é encaminhá-lo aos Poderes constituídos. “Precisamos desse instrumento legal (Consórcio) para que possamos ganhar legitimidade e reforçar a defesa de pleitos comuns”, disse Wilson Lima.
*Com foto e informações da Secom.