Manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) se concentram desde ontem (14) em frente ao quartel general do Exército, em Brasília (DF), em protesto ao resultado das eleições. Os dois turnos confirmaram a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República pela terceira vez. A publicação é do Poder360 .
O acampamento foi instalado no Setor Militar Urbano desde 1º de novembro e recebeu manifestantes de outras partes do país durante o final de semana.
O grupo planeja um ato nesta terça-feira (15) no feriado da Proclamação da República.
Cartazes no local contestam a lisura do processo eleitoral e pedem “socorro” às Forças Armadas. O relatório do Ministério da Defesa, porém, não identificou fraudes na urna eletrônica.
Ainda nesta terça-feira, conforme o Metrópoles , uma forte chuva que caiu por volta das 12h, no entanto, dispersou boa parte do protesto.
Até então, os manifestantes circulavam por uma extensa área entre o Eixo Monumental e o QG, próximo às barracas de militantes acampados em frente à sede do Exército que pedem intervenção militar.
Chuva
Ainda nesta terça-feira, de acordo ainda com o Metrópoles, uma forte chuva que caiu por volta das 12h (horário de Brasília), no entanto, dispersou boa parte do protesto.
Até então, os manifestantes circulavam por uma extensa área entre o Eixo Monumental e o QG, próximo às barracas de militantes acampados em frente à sede do Exército que pedem intervenção militar.
Sem mencionar o nome do presidente da República, os manifestantes atacaram, com gritos de guerra, o Supremo Tribunal Federal (STF), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Lula. No meio do acampamento, havia pelo menos três tendas onde ocorriam cultos religiosos.
Exército X PM-DF
Durante a manhã, houve divergência entre o Exército e a Polícia Militar do DF sobre liberar ou não o acesso de motociclitas à Avenida do Exército, que dá acesso ao QG.
Havia um grupo de motociclistas que ameaçava furar o bloqueio. Eles negociaram com representantes do Exército, que aceitaram retirar a intervenção. Os manifestantes comemoraram a decisão.
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No entanto, um representante da PM-DF chegou em seguida e disse, em voz alta, para não liberar. Houve uma discussão entre um representante do Exército e outro da PM.
A PMDF avaliou que seria perigoso deixar motociclistas na via, pois havia muitas pessoas a pé. A proposta do Exército foi liberar duas faixas. Por fim, o exército montou um estacionamento delimitado com cones em um trecho da avenida. Isso permitiu o fluxo da Avenida N1, até então bloqueada pelos motociclistas.
Os manifestantes aproveitaram para vaiar a PMDF.
Foto: reprodução/Poder360