Marcelo Ramos esperava mais de Bolsonaro em Manaus

Reforma

Publicado em: 26/07/2019 às 18:27 | Atualizado em: 26/07/2019 às 18:27

Iram Alfaia, de Brasília

Fora a renovação da promessa sobre o asfaltamento da BR-319, que pode restabelecer a ligação terrestre de Manaus com o restante do país, a visita do presidente Jair Bolsonaro (PSL) a capital não trouxe nada de concreto do ponto de vista dos investimentos e obras de infraestrutura no Estado.

A avaliação foi feita pelo deputado Marcelo Ramos (PL) nesta sexta-feira, dia 26, nas redes sociais.

“Infelizmente, a visita do presidente Bolsonaro ao Amazonas não trouxe as mensagens que esperávamos. Transferência para Manaus das análises de novos PPBs e investimentos em infraestrutura logística (salvo a renovação da promessa sobre a BR-319) ficaram fora das medidas anunciadas”, publicou o deputado amazonense no Twitter.

 

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No mês passado, por meio de decreto (9.867/19), o governo federal instituiu nova composição para o grupo técnico interministerial que vai analisar os processos produtivos básicos (PPBs) da Zona Franca de Manaus. A novidade é que o Ministério da Economia, pasta de Paulo Guedes, coordenará e decidirá sobre os PPBs.

Uma das reivindicações da bancada do Amazonas é que os PPBs fossem avaliados no Estado como forma de garantir maior agilidade e investimento na economia local.

Os PPBs sempre foram problemas para a Zona Franca. Apesar de uma portaria ministerial garantir o prazo de 120 dias para a avaliação deles, alguns estão há mais de dois anos sendo examinados. É o caso do PPB das luminárias de LED que está parado em Brasília.

 

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Fim dos PPBs de matéria-prima regional

Marcelo Ramos é autor de um projeto de lei (777/2019) que desobriga a exigência de PPB quando o produto industrializado “tiver preponderância de matéria-prima regional em volume, quantidade, peso ou importância”.

Segundo ele, é urgente criar condições para a instalação na região de uma chamada bioindústria da Amazônia.

“Temos convicção de que tal medida estimulará a instalação no âmbito da Zona Franca de Manaus de indústrias de concentrados de açaí, buriti, de processamento da andiroba, da copaíba, de biocosméticos, de fitoterápicos e outras relacionadas às riquezas ao Amazonas”, justificou.

 

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